A enial nasceu muito antes de ter nome...
Ela nasceu de um ritual silencioso, de uma chama pequena que me acompanhava nas noites difíceis, quando eu acendia uma vela para encontrar calma, respirar fundo e tentar adormecer. A vela virou minha ponte comigo mesma: era luz, era guia, era cura.
Com o tempo, esse gesto íntimo virou prática. Acender uma vela para meditar, para alinhar energia, para abrir caminhos dentro e fora de mim. Era a minha forma de bruxaria: simples, intuitiva, afetiva.
Uma magia que começa nas mãos e termina no coração.
Quando comecei a preparar as velas do meu próprio casamento, percebi que aquele pequeno ritual tinha se transformado em criação. E foi nesse processo que uma lembrança muito especial voltou para mim: a ideia antiga da minha mãe — Elaine — de abrir um ateliê.
Ela já não está mais aqui fisicamente, mas sempre foi presença, sempre foi luz. E usar o nome dela para dar vida à marca foi a forma mais bonita que encontrei de honrar sua energia, sua sensibilidade e o sonho que ela plantou em mim.
Cada vela que faço carrega três intenções:
cura, conexão e presença.
Cura, porque sei o que é buscar acolhimento numa chama.
Conexão, porque acredito que toda energia colocada nas mãos chega até quem recebe.
Presença, porque a vida acontece nos detalhes — no cheiro que te abraça, na luz suave que tranquiliza, no ritual que você cria só para você.
Hoje, a Enial é o ateliê que minha mãe sonhou, é o caminho que eu precisei percorrer e é a energia que desejo entregar ao mundo: velas artesanais feitas à mão, com poder, propósito e um toque de magia mansa — aquela que transforma sem pressa, sem barulho, mas com verdade.
Se você chegou até aqui, que essa chama também ilumine o seu caminho.